Depressão: conheça alguns hábitos típicos de quem tem a doença

Comportamento pode acabar reforçando ainda mais o problema.

Publicado em 22/05/2024 por Rodrigo Duarte.

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A depressão já é considerada como uma das principais doenças dos nossos tempos, mas um mal que ainda é visto, por muitas pessoas, como algo menor. O problema deve ter um acompanhamento médico, e cada vez mais pesquisas feitas pela comunidade cientifica global indicam a necessidade de uma maior atenção para estes quadros.

Depressão: conheça alguns hábitos típicos de quem tem a doença

Inclusive dados de pesquisas mais recentes indicam que a depressão pode acabar sendo um dos principais fatores que estão atuando como redutores da expectativa de vida do brasileiro, aparecendo inclusive na frente de doenças que normalmente acabam sendo levadas mais a sério pelos pacientes, como as cardiovasculares.

Além disso, dados de outras pesquisas indicam eu 8 a 30% dos brasileiros já apresentaram sintomas de depressão. Além disso, 10,4% dos moradores adultos da região metropolitana de São Paulo sofrem com a doença.

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Confira alguns dos principais hábitos que as pessoas com depressão acabam adotando e que podem acabar indicando um quadro de depressão.

Elas se isolam dos outros

O isolamento acaba acompanhando a evolução do quadro de depressão de uma forma geral. Quando ele ainda pode ser considerado como leve, as pessoas até mesmo podem tentar lutar contra este movimento, mas na medida em que ele vai se tornando mais severo tende a fazer com que a pessoa se isole até mesmo dos mais próximos.

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O principal problema é que o isolamento social também acaba sendo um grande potencializador da depressão de uma forma geral, fazendo com que as pessoas entrem em um ciclo vicioso muito complicado de sair.

Compulsão por álcool ou comidas não saudáveis

Os especialistas normalmente explicam as compulsões por itens lícitos, como álcool e comidas que sejam mais gorduras, como um dos primeiros sinais de que alguma coisa está errada. E isso acontece especialmente em virtude do fato de que as pessoas não conseguem encontrar soluções para os seus problemas e as suas angústias.

O álcool é uma das escolhas mais recorrentes, pois além do fácil acesso ele acaba agindo como um amortecedor do cérebro, mas com sérias consequências para a vida de uma forma geral. A comida também pode acabar sendo considerada como este escape, em virtude do grande prazer que ela consegue, rapidamente, levar ao cérebro, especialmente no caso das comidas mais gordurosas.

Automedicação com antidepressivos e ansiolíticos

Muitas pessoas começam a buscar soluções, por conta própria, nos medicamentos. O problema é que, o começo desta situação, muitas vezes acontece a partir de uma iniciativa em busca de uma cura para algum sintoma que esteja se apresentando logo no início.

Mas muitos destes medicamentos podem fazer com que as pessoas se tornem dependentes muito rapidamente. E isso vai fazendo com que elas busquem sempre doses maiores ou então medicamentos que sejam considerados mais fortes na sua fórmula base. E eles também podem contribuir para o aumento da depressão de uma forma geral, na medida em que as pessoas seguem sem controle das suas vidas, apenas dependendo dos remédios.

Abandono do tratamento

Procurar um tratamento, especialmente quando isso acontece por iniciativa própria do paciente, pode ser considerado como um passo fundamental e muito importante para resolver o problema. Mas este também deve ser encarado apenas como o começo e deve ser acompanhado de perto. E os efeitos que as pessoas sentem quando abandonam o tratamento podem ser ainda piores. E o quadro tende a ser ainda mais grave quando as pessoas já estão fazendo o tratamento com o uso de determinados medicamentos.

Falta de motivação para atividades físicas

Este quadro também pode ser um fator que não apenas indica um começo de depressão como também um potencializador da doença, mas que também deve ser avaliado sempre comparado com outros sintomas. Em alguns casos pode ser que a pessoa realmente só tenha preguiça de sair do sedentarismo.

Mas quando elas acabam tendo a necessidade de se movimentar, especialmente em virtude de alguma condição médica, e não conseguem colocar o plano em prática, é um sinal que deve ser avaliado com maior cautela. Neste caso, as pessoas que precisam começar uma atividade física podem ter que apelar para um incentivo emocional ou uma ajuda médica.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.