Dieta anti-inflamatória: confira os benefícios e saiba como fazer

Existem diverso tipos de dietas conhecidas pelas pessoas que buscam formas de mudar a sua rotina alimentar. E uma das mais famosas é a dieta anti-inflamatória. Como o próprio nome acaba indicando, as escolhas destes alimentos ajudam a prevenir ou reduzir a inflamação silenciosa, que pode estar presente em nosso corpo e causar malefícios à saúde, mas que não se manifesta através de dor, inchaço, calor e vermelhidão.

Muitas pessoas acabam pensando que a inflamação surge apenas no momento em que ela se torna visível, o que normalmente acaba se tornando sintoma de algumas doenças. Mas essa inflamação também acontece internamente, e nem sempre os pacientes acabam tendo indícios do que está acontecendo.

Quais são os tipos de inflamação conhecidos?

Existem basicamente dois tipos de inflamação que acabam acontecendo internamente, no organismo: aguda e crônica. Elas acabam variando e acordo com a duração ou o tempo de evolução do processo inflamatório.

No caso da inflamação crônica, existe ainda um subtipo chamado de inflamação crônica subclínica, também conhecida como inflamação silenciosa ou de baixo grau. E acaba sendo justamente visando tratar este tipo específico que a dieta anti-inflamatória pode acabar se tornando interessante.

Principais sinais de inflamação interna

Mesmo que este tipo de inflamação não seja visível, alguns sinais podem acabar sendo fortes indicativos, incluindo os seguintes:

• inchaço no corpo;
• desregulação no intestino;
• oscilação de energia;
• oleosidade na pele;
• surgimento de espinhas;
• olheiras;
• maior ou menor vontade de urinar.

Como funciona a dieta anti-inflamatória?

O principal foco dieta é justamente evitar o consumo de determinados tipos de alimentos que promovem este processo inflamatório, ao mesmo tempo que incentiva as pessoas a consumirem mais alimentos que tenham determinadas propriedades que acabam combatendo a inflamação.

Algumas dietas anti-inflamatórias são extremas e exigem a eliminação de grandes grupos de alimentos ou nutrientes, como trigo, milho, soja, laticínios, ovos e carne vermelha, por exemplo. Entretanto, planos alimentares restritivos que omitem grupos de alimentos inteiros considerados pró-inflamatórios são questionáveis ​​por alguns nutricionistas e outros profissionais de saúde.

Nesta dieta, os principais alimentos que devem ser evitados para consumo no dia a dia são os seguintes:

• embutidos, como linguiça, salame, salsicha, presunto e bacon;
• glúten, incluindo pães, bolos, pizzas e massas em geral preparadas com farinha branca;
• refrigerantes e bebidas alcoólicas;
• alimentos fritos;
• produtos que contêm conservantes.

Alimentos que devem ser consumidos na dieta anti-inflamatória

• Peixes com ômega-3: salmão, atum, arenque, sardinha e cavalinha;
• Oleaginosas: castanhas, nozes e amêndoas;
• Sementes e grãos integrais: chia, linhaça, gergelim, gérmen de trigo, quinua, amaranto. Frutas ricas em vitamina C: laranja, kiwi, acerola, limão, goiaba, tangerina, maracujá, caju, melão, mexerica, mamão e acerola;
• Frutas vermelhas: morango, romã, melancia, cereja e uva;
• Óleos: azeite de oliva extravirgem e óleo de coco;
• Legumes e vegetais: gengibre, couve-flor, nabo, rabanete, repolho, cenoura, abóbora, espinafre, rúcula, brócolis, agrião, escarola e couve;
• Chás: chá-verde, chá de alecrim, chá de gengibre, chá de erva doce
• Alimentos que possuem gorduras monoinsaturados (ômega-9): azeitona e abacate;
• Gengibre: rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, auxilia no fortalecimento do sistema imunológico;
• Inhame: pois aumenta as defesas do organismo, tem ação anti-inflamatória, rico em vitamina C, complexo B, minerais e betacaroteno, tem ação antioxidante ajudando a eliminar toxinas do corpo;
• Alho e cebola: ambos possuem grande quantidade de antioxidantes e anti-inflamatórios;
• Especiarias: açafrão e curry;
• Chocolate amargo;
• Pimenta e pimentão;
• Vinho tinto, com moderação;
• Probióticos: kefir, alguns tipos de iogurte, kombucha.