Hábitos saudáveis que deveriam ser copiados de nossos avós

Não existiam antigamente tantas informações de como ser saudável, e mesmo assim era possível levar a vida com uma boa saúde.

Publicado em 19/06/2023 por Rodrigo Duarte.

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Atualmente existem diversas receitas para manter o corpo e a mente em dia com a saúde, a alimentação equilibrada, a prática de atividades físicas regulares, além de uma boa noite de sono. A bem da verdade é que nem sempre é possível que se siga á risca todas as recomendações para levar uma vida com saúde e de forma plena.

No tempo de nossos avós, não existia este grande bombardeio de informações para ser saudável, e era sim possível levar a vida com muito mais saúde. Apenas nos últimos dez anos no Brasil a taxa de obesidade cresceu pelo menos 60% de acordo com os dados do Ministério da Saúde.

Este levantamento fez parte de uma pesquisa realizada de Vigilância e de Fatores de Risco e proteção para doenças crônicas, que acabou apontando que atualmente, mais de 20% dos brasileiros precisam lidar com a obesidade e as consequências do excesso de peso.

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O maior problema detectado pelo estudo é que a obesidade é um fator que pode contribuir para o aumento de doenças, entre elas o diabetes, hipertensão e outras doenças que não são transmissíveis, os males de tempos modernos que pioram a condição de vida das pessoas.

No estilo de vida que levamos, esquecemos de algumas informações importantes sobre a alimentação, conheça alguns hábitos saudáveis que foram abandonados e deveriam ser resgatados nos dias atuais.

Hábitos saudáveis que deveriam ser copiados de nossos avós

Muito mais comida e menos substâncias comestíveis

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Conforme especialistas, a humanidade moderna vive uma grande epidemia de síndrome metabólica que é gerada por alto consumo de substâncias comestíveis, estes que são os alimentos refinados, processados e também modificados.

Apesar da expectativa de vida ser maior pelos avanços da medicina, não se tem uma boa qualidade de vida, e é justamente para tentar solucionar isto que o consumo dos alimentos de verdade precisa ser priorizado.

Investir em mais gordura natural e menos óleo vegetal

A falsa crença de que a gordura animal colabora para o aumento de problemas cardíacos já foi desmistificado há muito tempo. Em contrapartida, os governos e muitos profissionais disseminam a falsa ideia de que óleos pró inflamatórios são saudáveis simplesmente por não terem gordura animal e pouco colesterol.

Nossos avós sempre consumiram gorduras naturais e a ciência mostra de forma clara que todos são beneficiados com esta prática. A banha de porco por exemplo, a manteiga, o óleo de coco, azeite de oliva, gordura bovina e de pato são de excelente qualidade para a saúde.

O consumo de mais probióticos e menos conservantes

O senso de higiene exagerado, fazem com que a flora intestinal de pessoas sofra e perdem diversidade. Os intestinos modernos são mais saudáveis e contam com menos diversidade de bactérias do que os intestinos de populações mais antigas.

Nossos avós contavam com um maior contato com a terra, e comidas fermentadas, as quais auxiliavam na manutenção de saúde da flora intestinal, o que é associado a força de nosso sistema imunológico e diversas doenças e condições.

Como exemplos principais de probióticos podemos citar o chucrute, o iogurte natural e o picles natural.

Mais quantidade de nutrientes e menos química

Os alimentos orgânicos antigamente eram norma e não exceção. Saiba que os alimentos sem agrotóxicos, além de serem mais nutritivos, possuem um conjunto completo de vitaminas e minerais benéficos para a saúde.

Maior movimentação e menos sedentarismo

Os nossos avós tendiam a se movimentar mais no dia a dia, mesmo que não praticassem nenhuma atividade física. Andar mais, subir escadas, ir de bicicleta nos lugares pode gerar efeitos positivos de longo prazo.

O aumento de conforto e comodidade da vida moderna, permite que as pessoas percam isso e tendam a se esforçar menos. Ao invés de se inscrever em academias, a movimentação natural é muito mais benéfica para o organismo.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.