Dieta Atlântica: conheça a dieta que protege o coração

Escolha alimentar também pode ajudar a perder peso de forma consistente.

Publicado em 14/02/2024 por Rodrigo Duarte.

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A dieta nem sempre é definida apenas visando a perda de peso. Em muitos casos as pessoas precisam definir uma estratégia alimentar e fazer algumas escolhas com base no estado da sua saúde de uma forma geral. Neste caso, acaba sendo fundamental fazer uma dieta que traga benefícios para tratamento ou prevenção de algumas doenças.

Dieta Atlântica: conheça a dieta que protege o coração

Uma dieta que acabou se tornando bastante famosa é a dieta mediterrânea, que frequentemente acaba sendo apontada como a melhor dieta do mundo. Mas também existe uma outra dieta muito interessante, especialmente para quem já possui algum problema no coração e deseja fazer tratamentos preventivos para doenças circulatórias como um todo.

Trata-se da dieta atlântica, que foi criada a partir das escolhas de determinados alimentos típicos em regiões europeias que são banhadas por esse oceano, especialmente o norte de Portugal e o sul da Espanha.

Principais benefícios da Dieta Atlântica

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De uma forma geral, essa dieta vai acabar promovendo uma perda de peso na grande maioria das pessoas, especialmente naquelas que possuem hábitos considerados como não saudáveis e que estão muito acima do peso. Mas este acabe não sendo o principal foco desta dieta, uma vez que a perda de peso acaba acontecendo de uma foram mais lenta quando comparado com outras dietas.

Os seus principais benefícios acabam estando relacionados especialmente as benesses que estes alimentos trazem para o organismo como um todo. Nas regiões citadas que serviram como inspiração para a criação da dieta existe um baixo índice de mortalidade relacionadas às doenças do coração.

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De acordo com uma pesquisa da Universidade do Porto, em Portugal, feita com mais de três mil voluntários, o risco de infarto é 33% menor entre os seguidores da dieta Atlântica do que entre pessoas com alimentação padrão.

A dieta acaba tendo um grande potencial para reduzir os índices de colesterol ruim (LDL), enquanto também consegue aumentar o colesterol bom (HDL). Ela também ajuda a prevenir o envelhecimento e a degeneração do coração e outros músculos, além de fortalecer a pressão arterial.

Como funciona a dieta atlântica?

Essa é uma dieta que acaba tendo como base uma alimentação rica em itens como peixes, legumes e azeites saudáveis. Além disso, existem ainda outros alimentos que podem ser consumidos durante a dieta, mas de forma mais reduzida, como frutas, carnes magras, laticínios e uma ou duas taças de vinho por dia. Todos estes alimentos são ricos em gorduras boas, proteínas de alta qualidade e fibras.

Já no segmento de alimentos que são considerados como proibidos nesta dieta estão frituras, açúcar e alimentos processados.

Nestes grupos alimentares, os mais indicados são os seguintes:

Peixes - Os mais consumidos na região são a sardinha e o bacalhau. Ambos são excelentes fontes de proteína, selênio, cálcio e ômega 3. Este último nutriente é um anti-inflamatório que ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, câncer e artrite. Por atuar no sistema nervoso, o ômega 3 também pode beneficiar quem tem depressão, transtorno de déficit de atenção, hiperatividade, declínio cognitivo, além de problemas de pele, asma, cólicas menstruais, TPM e menopausa.

Azeite - É rico em gorduras monoinsaturadas e substâncias antioxidantes, que reduzem o colesterol ruim e aumentam o bom. Além disso, este tipo de gordura “do bem” previne o envelhecimento do cérebro, diabetes e AVC. Consuma a gordura fria, como tempero de saladas, peixes e legumes. Mas ele deve ser consumido com cuidado, pois possui muitas calorias

Vinho – Pesquisas mostram que o vinho tinto age na redução do risco de formação de coágulos sanguíneos e ajuda a manter a pressão arterial saudável. Neste caso, os mais recomendados são os tintos, feitos com uvas de qualidade e que tenham uma baixa quantidade de açúcar.

Frutas - É importante ingeri-las no dia a dia, especialmente as cítricas, como abacaxi e limão. Mas também entram outras, como a maçã, uva, mamão e melão. Elas possuem fibras e aumentam a saciedade. Consuma nos lanches entre as refeições ou em forma de suco.

Verduras e legumes - Eles aparecem geralmente cozidos, em todas as refeições. Além de suas propriedades nutricionais, estes alimentos possuem baixo índice glicêmico, o que torna mais lenta a absorção de açúcar pelo organismo, e evita picos e quedas repentinas de insulina no sangue. Couve-flor, repolho e brócolis reforçam o poder antioxidante da dieta.

Carnes e laticínios – Os cortes magros são os recomendados, como frango sem pele, lombo suíno, maminha, músculo, coxão duro, coxão mole, filé mignon, lagarto e patinho. Já dentre os derivados do leite mais recomendados estão queijos brancos e iogurtes naturais.

ESCRITO POR: Rodrigo Duarte - Jornalista formado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com especialização em Marketing Digital.